quarta-feira, 17 de agosto de 2011

China investe em GO

Grupo chinês investirá R$ 7 bilhões na produção de soja em Goiás e já prevê aportes em esmagadoras de soja na Bahia

A China pode financiar mais de R$ 7 bilhões para as ampliações das áreas de soja no Estado de Goiás, nos próximos sete anos. Com planos de importar diretamente 6 milhões de toneladas do grão por ano do estado, quatro empresas chinesas, estatais e de capital misto, irão enviar uma comitiva de técnicos e especialistas no começo do próximo mês, para avaliar o projeto que dobrará a produção goiana de soja até 2018. A ideia dos chineses é minimizar percalços no trajeto da soja até o país, excluindo as intermediárias multinacionais do setor.

Com um volume de importação superior a 54 milhões de toneladas de soja apenas em 2010, a China é hoje um dos maiores compradores do produto. A dependência em relação ao mercado externo é grande, já que o País precisa garantir a segurança alimentar de 1,3 bilhão de pessoas.

Diante deste cenário, o país realizou algumas investidas no Brasil desde 2009, a fim de encontrar uma parceria condizente com as atuais necessidades chinesas. "Em 2009, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva visitou a China com alguns representantes do Brasil, para mostrar o potencial agrícola da região. Em 2010, recebemos visitas de quatro empresas chinesas no estado, e desde então as conversações seguiam intensas", afirmou com exclusividade ao DCI, Pedro Ferreira Arantes, analista de mercado da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), e representante da entidade no grupo de trabalho que elaborou a proposta goiana aos chineses.

O Estado de Goiás plantou nessa safra aproximadamente 2,55 milhões de hectares, com a previsão de colher 7,8 milhões de toneladas. Com os investimentos chineses, a expectativa do estado é dobrar tanto em produção, quanto em área de cultivo do grão nos próximos sete anos, para atender a exigência de exportação de 6 milhões de toneladas ao ano, oriunda da China. 



Empreendedores aposta em inovação no mercado de leilões virtuais

Como inovar no mercado de leilões virtuais? Foi essa pergunta que um trio de jovens empreendedores paulistanos tentou responder com o site BondDedo. Daniel Viana Santos, 21 anos, acredita que o maior diferencial da página é o fato de que ninguém perde. “Qualquer pessoa que participa de um dos leilões pode utilizar os lances que fez como desconto para comprar o produto no próprio site”, afirma.

O site foi lançado ontem (8/8). Junto com seu irmão, Ricardo Viana Santos, 23 anos, e o amigo de infância Diego Pasetti, 22 anos, Daniel tenta se estabelecer em um universo que considera cheio de amadorismo e desconfiança. Para driblar esses dois problemas iniciais, o trio contratou a empresa europeia SoFtMedia para desenvolver a ferramenta de leilão utilizada no site, além de usar servidores localizados nos Estados Unidos para armazenar todos os dados. “O software já havia sido testado e avaliado e vinha com atualização e suporte 24 horas”, diz Daniel. “Escolhemos servidores americanos porque os brasileiros ainda não oferecem um bom suporte para esse tipo de serviço.”

Para superar a possível desconfiança dos usuários, contrataram os serviços de uma organização de leiloeiros, a Sfrazão, que irá auditar os leilões para garantir a autenticidade de todo o processo. O trio investiu R$ 500 mil de capital pessoal para desenvolver o site.

Como funciona
O BondDedo oferecerá três leilões por dia, com produtos eletrônicos como consoles de videogames, televisores e computadores. O primeiro deles será realizado no dia 17/8, com uma motocicleta Harley-Davidson. As ofertas são cadastradas alguns dias antes do começo do leilão e, nesse período, já é possível fazer lances. Quando o leilão começa, um cronômetro passa a medir intervalos de entre 15 e 30 segundos. A cada oferta, o relógio volta à contagem inicial. O usuário paga R$ 1 por cada lance.

Caso não haja nenhuma oferta em um desses curtos períodos, o último lance é declarado vencedor. Esse ganhador paga pelo produto 1 centavo por cada lance feito. Aqueles que não arrematarem o item terão a opção de utilizar o valor que investiram como desconto para comprar o mesmo produto.

Divulgação e faturamento
Para divulgar o site, o trio contratou uma agência especializada em mídias sociais e já criou contas em redes como Facebook e Twitter. O objetivo é alcançar 10 mil usuários cadastrados no sistema BondDedo.

Quanto ao faturamento, o trio espera ganhar com os descontos que não são utilizados pelos usuários, já que esses são validos apenas 24 horas depois do leilão. “Muitos acabam não ficando interessados em adquirir o produto, mesmo com o abatimento no valor”, diz Daniel. Nos três primeiros meses de funcionamento, os empresários esperam alcançar um faturamento de R$ 250 mil.

Estudantes de medicina aprendem libras para atender pacientes surdos

Disciplina é optativa em universidade em Divinópolis.
Voluntários com surdez ajudam no aprendizado

Alunos de medicina da Universidade Federal de São João Del Rei, no campus em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, estão tendo a oportunidade de fazer uma disciplina inclusiva neste semestre: um curso de libras, a língua brasileira de sinais.

A disciplina optativa foi incluída na grade curricular com o objetivo de melhorar o atendimento a pacientes com surdez. “O profissional que sabe a línguas dos sinais vai atender com mais efetividade, vai conseguir comunicar bem, passando aquilo para o surdo, e o surdo vai se sentir seguro”, disse a professora de libras Graciele Kerlen.
Dois voluntários participam das aulas e ajudam no aprendizado dos universitários. Rafael Lacerda está no quinto período de medicina e já concluiu a disciplina. Para ele, isso é um diferencial na carreira. “Eu vou levar isso para o resto da vida, eu tenho certeza que eu conseguiria atender uma pessoa deficiente com tranqüilidade. Eu acho que vai ser importante”, disse o estudante.
Mariana Oliveira, que precisa da linguagem dos sinais para se comunicar com outras pessoas, aprovou a iniciativa da universidade. “Vai ser bom, vai estar nos ajudando, respeitando a nossa cultura, nossa língua. Com muita calma, nós iremos aos médicos e seremos melhor atendidos”, disse usando libras 
http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/v/estudantes-de-medicina-de-divinopolis-fazem-disciplina-inclusiva-de-libras/1550594/#/todos%20os%20v%C3%ADdeos/page/87

O diagnóstico da surdez PARTE 1 com Closed Caption

O diagnóstico da surdez PARTE 2 com Closed Caption